O disco que apresentamos hoje é, acima de tudo, uma peça de grande valor filatélico. Parece estranho, não é? Vamos esclarecer: a filatelia, numa definição muito abreviada, traduz-se no passatempo de colecionar selos e todos os seus derivados, nomeadamente carimbos (carimbologia) cartas antigas (pré-filatelia), postais, entre outras coisas intimamente ligadas à circulação de correspondência as quais, com o decorrer dos tempos, se transformaram em coleccionismo. No entanto, não iremos entrar muito por esse campo (no qual somos também entendidos), cabendo-nos apenas partilhar consigo um interessante lote adquirido num leilão filatélico, que tem a dupla particularidade de ser simultaneamente um objecto de colecção para os filatelistas (em particular aqueles que coleccionam inteiros postais) e para os amantes do vinil. Falamos de um POSTALDISCO, que conforme a aglutinação de palavras assim o indica, tem a particularidade de ser simultaneamente um postal e um disco.
Efectivamente, na frente do postal, encontramos reproduzida uma foto da cidade de Coimbra vista desde o rio Mondego e também o espaço destinado à leitura do disco, de 78 rotações. No verso do postal, para além do espaço destinado à colocação do selo, do destinatário e texto a escrever, encontramos também a descrição da canção contida na face do postaldisco. Como seria natural, a musica que acompanhava o postal teria que ser um fado ou uma guitarrada de Coimbra, neste caso específico, a Balada de Entardecer da grande referência da canção Coimbrã, Fernando Machado Soares.
Apesar dos anteriores considerandos, arriscamos ser unânime em reconhecer que o grande interesse deste disco era o facto de permitir ao turista de Coimbra a grande possibilidade de poder enviar a alguém, através de um único objecto, um postal que tinha impresso na sua frente um disco. Ou seja, permitia-se assim o envio de um disco, que ao mesmo tempo é um postal e um postal que ao mesmo tempo é um disco. Sem recorrermos a um grande esforço podemos imaginar o prazer do destinatário do postal quando o mesmo recebesse em sua casa este postal com os seguintes dizeres “Olá. Passei pela bela cidade de Coimbra e decidi enviar-te uma música para tu ouvires.”
Efectivamente, na frente do postal, encontramos reproduzida uma foto da cidade de Coimbra vista desde o rio Mondego e também o espaço destinado à leitura do disco, de 78 rotações. No verso do postal, para além do espaço destinado à colocação do selo, do destinatário e texto a escrever, encontramos também a descrição da canção contida na face do postaldisco. Como seria natural, a musica que acompanhava o postal teria que ser um fado ou uma guitarrada de Coimbra, neste caso específico, a Balada de Entardecer da grande referência da canção Coimbrã, Fernando Machado Soares.
Apesar dos anteriores considerandos, arriscamos ser unânime em reconhecer que o grande interesse deste disco era o facto de permitir ao turista de Coimbra a grande possibilidade de poder enviar a alguém, através de um único objecto, um postal que tinha impresso na sua frente um disco. Ou seja, permitia-se assim o envio de um disco, que ao mesmo tempo é um postal e um postal que ao mesmo tempo é um disco. Sem recorrermos a um grande esforço podemos imaginar o prazer do destinatário do postal quando o mesmo recebesse em sua casa este postal com os seguintes dizeres “Olá. Passei pela bela cidade de Coimbra e decidi enviar-te uma música para tu ouvires.”
Este postaldisco é um edição da Rádio Triunfo, tendo sido a canção Balada do Entardecer extraída do disco Alvorada MEP 60109 ("Fados e Guitarradas de Coimbra") de 1958.
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