Quando, há mais de sete décadas, a dupla Raúl Ferrão e José Galhardo escreveu a canção “Coimbra”, certamente jamais imaginaria que a mesma se iria tornar numa das mais conhecidas canções portuguesas em todo o mundo (senão a mais conhecida), tendo sido tal canção a fonte de ínumeras versões, principalmente instrumentais. Sob o título de “Coimbra”, “April in Portugal” ou “Avril au Portugal”, foram dezenas os artistas que, de uma forma ou outra, incluíram uma versão desta canção num disco seu. Entre as dezenas de exemplos possíveis, temos desde logo Louis Armstrong que popularizou a canção à escala mundial, com o título de "April in Portugal" (e nova letra) passando por Bing Crosby e mais recentemente por Caetano Veloso, sem esquecer Amália Rodrigues, também ela cantora internacionalmente conhecida.
Pese embora tenha sido escrita em finais dos anos trinta, tal canção foi sendo sucessivamente rejeitada pelo público como canção de teatro de revista, circuito no qual Raúl Ferrão se inseria enquanto encenador e produtor. Somente em 1947 é que "Coimbra" teria algum reconhecimento, embora reduzido, quando a mesma foi utilizada enquanto canção serenata no filme Capas Negras de Armando Miranda. Contudo, o verdadeiro qui pro cuo, no que diz respeito à popularidade desta canção só aconteceria já na década de 50, quando Amália Rodrigues, mercê do grande sucesso internacional então conseguido, começou a incluir “Coimbra” no seu repertório, principalmente quando cantava no estrangeiro.
Mais do que a beleza dos locais que esta canção invoca, “Coimbra” ou “April in Portugal”, encerra em si também uma melodia de rara beleza, com uma estrutura harmónica só ao alcance das mais belas melodias de sempre. Curiosamente, são de Raúl Ferrão (música) e José Galhardo (letrista) a autoria de algumas das mais belas e populares canções portuguesas, como é o caso de “Lisboa Antiga” ou “Lisboa não sejas francesa”, também elas versionadas por artistas internacionais.
Das dezenas de versões desta canção são de destacar, para além das diversas versões orquestrais instrumentais, também versões em ritmos de salsa, mambo, acordeão, carrilhão, jazz, entre outros estilos.
Não certamente tão recorrente é a versão disco de “Coimbra”, numa mescla de português/francês que apresentamos hoje aos nossos leitores. A intérprete é Maria Mendes neste single de 1978 gravado para a etiqueta francesa Togo Saga Music. De destacar, que o lado B do disco é composto pelo tema “Girassol” com letra da própria artista, sendo que os arranjos de ambas as músicas ficaram a cargo de Gilbert Grilli. Não sendo propriamente um estilo musical que acompanhemos de perto, não podemos deixar de ficar indiferentes aos excelentes arranjos, nomeadamente a secção de metais que enriquece em muito esta interessante versão de "Coimbra".
Pese embora tenha sido escrita em finais dos anos trinta, tal canção foi sendo sucessivamente rejeitada pelo público como canção de teatro de revista, circuito no qual Raúl Ferrão se inseria enquanto encenador e produtor. Somente em 1947 é que "Coimbra" teria algum reconhecimento, embora reduzido, quando a mesma foi utilizada enquanto canção serenata no filme Capas Negras de Armando Miranda. Contudo, o verdadeiro qui pro cuo, no que diz respeito à popularidade desta canção só aconteceria já na década de 50, quando Amália Rodrigues, mercê do grande sucesso internacional então conseguido, começou a incluir “Coimbra” no seu repertório, principalmente quando cantava no estrangeiro.
Mais do que a beleza dos locais que esta canção invoca, “Coimbra” ou “April in Portugal”, encerra em si também uma melodia de rara beleza, com uma estrutura harmónica só ao alcance das mais belas melodias de sempre. Curiosamente, são de Raúl Ferrão (música) e José Galhardo (letrista) a autoria de algumas das mais belas e populares canções portuguesas, como é o caso de “Lisboa Antiga” ou “Lisboa não sejas francesa”, também elas versionadas por artistas internacionais.
Das dezenas de versões desta canção são de destacar, para além das diversas versões orquestrais instrumentais, também versões em ritmos de salsa, mambo, acordeão, carrilhão, jazz, entre outros estilos.
Não certamente tão recorrente é a versão disco de “Coimbra”, numa mescla de português/francês que apresentamos hoje aos nossos leitores. A intérprete é Maria Mendes neste single de 1978 gravado para a etiqueta francesa Togo Saga Music. De destacar, que o lado B do disco é composto pelo tema “Girassol” com letra da própria artista, sendo que os arranjos de ambas as músicas ficaram a cargo de Gilbert Grilli. Não sendo propriamente um estilo musical que acompanhemos de perto, não podemos deixar de ficar indiferentes aos excelentes arranjos, nomeadamente a secção de metais que enriquece em muito esta interessante versão de "Coimbra".
Clique no Play para ouvir um excerto de "Coimbra"
Sem comentários:
Enviar um comentário